sexta-feira, 28 de novembro de 2014

INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: A HORA DA MATRÍCULA

 Com o encerrar do ano começam os planejamentos para o seguinte ano letivo. Os processos de matrícula estão abertos na maioria das escolas das redes particulares e públicas. Mas quando pensamos no alunado com deficiência temos uma questão relevante a ser levantada: a enturmação. Classe especial? Escola especial? Turma regular? Há ainda os que defendem que este grupo deveria ter seu atendimento vinculado a área da saúde e não na educação. Escola particular ou pública? A verdade é que sempre é uma dúvida.

Confesso que milito, luto e defendo a inclusão. Talvez não como esta está sendo feita, mas defendo que o direito a escolarização precisa ser preservado. E que as escolas sejam pra todos como o slogan federal, mesmo que ainda não seja esta a realidade apresentada. Temos que garantir a acessibilidade total na escola e, neste aspecto, algumas escolas públicas estão anos luz a frente das particulares.

Há os que preferem a escola especial e a classe especial. Eu não os condeno contanto que seja previsto e investido a terminalidade dos estudo destes. Alunos de 30 anos em escolas primárias não é o ideal de educação que queremos pra ninguém... nem os ditos normais ... nem os considerados "com necessidades especiais".

Li uma matéria estes dias que fala um pouco como eu acredito. A inclusão deve ser garantida, mas deve estar atrelada a presença de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de recurso com profissionais capacitados, como o professor de apoio à comunicação, linguagens e no uso das tecnologias comunicacionais e assistivas, o intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e o guia-intérprete. Sem este Grande KIT fica difícil garantir a acessibilidade pedagógica e didática.


Leia a matéria na íntegra

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